segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Álcool aumenta riscos de câncer de boca e laringe

O número de casos de câncer de boca e laringe aumentou de forma alarmante entre as pessoas de 40 anos na Grã-Bretanha, principalmente devido a um aumento do consumo de álcool, segundo estudo publicado nesta terça-feira.
Novos dados da associação britânica Cancer Research UK revelaram que o número de pessoas de entre 40 e 50 anos que desenvolveram câncer de boca, de língua, de lábios ou de garganta aumentou 28% entre os homens e 24% entre as mulheres, desde a metade da década dos 1990.
Embora o tabaco seja o principal fator de risco para o câncer de boca, os cânceres causados por fumo demoram 30 anos para se desenvolver. Com isso, os especialistas acreditam que o culpado seja o segundo fator de risco, ou seja, o álcool.
"O consumo de álcool duplicou desde os anos 1950 e a tendência que vemos atualmente está provavelmente ligada aos níveis de consumo de álcool continuamente em aumento", declarou Hazel Nunn, uma das responsáveis do centro.
Nunn considerou realmente alarmantes os últimos dados, que mostram um aumento de mais de 45% desde que começaram a contabilizar estas estatísticas em 1975.
"Acredita-se que aproximadamente 75% dos casos de câncer de boca são causados pelo tabaco e o álcool", disse.
"O tabaco é, de longe, o maior fator de risco para o câncer de boca. Mas para as pessoas da faixa dos 40 anos parece que também há outros fatores que contribuem para o aumento da incidência do câncer de boca", explicou.
Além do álcool, entre estes fatores estão também uma dieta pobre em frutas e verduras e o papilomavirus humano (HPV) transmitido sexualmente, que também causa câncer cervical.
Quase 5.000 casos de câncer de boca são diagnosticados a cada ano na Grã-Bretanha, e 1.800 pessoas morrem desta doença.
Don Shenker, responsável da associação benéfica Alcohol Concern, disse que muita gente não é consciente da conexão entre o álcool e o câncer.
"Enquanto o câncer de fígado continua sendo a doença mais fatal ligada ao álcool, mais e mais pessoas sofrem de cânceres de boca, e os níveis recordes de consumo de álcool sem sombra de dúvidas desempenharam um papel nisso", declarou.

Fonte:AFP

sábado, 15 de agosto de 2009

Disfunção de ATM


A ATM é a única articulação móvel da cabeça, está relacionada aos movimentos mandibulares durante a mastigação e fonação. Ela apresenta componentes que caracterizam uma articulação sinovial tais como ligamentos, cápsula, disco articular, membrana e líqüido sinovial.
Sabemos que a ATM é uma das articulações mais utilizadas no corpo humano e está diretamente relacionada com a oclusão dentária. Se houver alguma falha no processo de lubrificação articular, quer seja por hábitos parafuncionais como o bruxismo, quer seja por fatores sistêmicos, o indivíduo pode vir a desenvolver o que chamamos de Disfunção de ATM. Esta é uma denominação para um grande número de desordens que englobam desde desarranjos musculares, caracterizados por dor miofacial, até desarranjos intracapsulares tais como osteoartrite e deslocamento anterior de disco. A disfunção de ATM também pode ter outras causas tais como trauma, má oclusão e infecções.

O tratamento das DTMs geralmente é conservador, através de reestabelecimento da oclusão dentária, placas inter-oclusais e fisioterapia. Contudo, existem casos em que ocorrem alterações morfológicas consideráveis na ATM tais como anquilose, luxação de ATM e osteoartrite avançada, que necessitam de cirurgias que vão desde uma artrocentese (lavagem articular) até cirurgia a céu aberto, onde acessamos e visualizamos as estruturas da ATM e tratamos conforme a necessidade (osteoplastia, condilectomia, eminectomia, discopexia, reconstrução).

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CIRURGIA ORTOGNÁTICA: ESTÉTICA E HARMONIA DENTO-FACIAL

O que é a Cirurgia Ortognática?
A Cirurgia Ortognática é a sub-especialidade da Cirurgia Buco-Maxilo-Facial que reune um grupo de procedimentos cirúrgicos que tem como objetivo principal a corrigir as deformidades dento-faciais resultantes de algum tipo de falha no posicionamento satisfatório das arcadas dentárias e ossos da face em relação à base do crânio, interferindo na aparência estética dos pacientes e comprometendo muitas vezes o funcionamento correto dos maxilares.

As deformidades dento-faciais apresentam-se em dois tipos de classes principais, descritas na literatura científica, são elas:

Micrognatismo ou Retrognatismo: A mandíbula (parte inferior) é menor que o maxila (parte superior). Neste caso pode optar por encurtar o maxila ou alongar a mandíbula.Esta deformidade é conhecida como Classe II, de Angle.

Prognatismo: A mandíbula (parte inferior) é maior do que a maxila (parte superior). Neste caso pode optar por reduzir ou recuar a mandíbula. Esta deformidade é conhecida como Classe III, de Angle.

Como é feita a cirurgia ?
A avaliação destas deformidades inicia-se com a observação cuidadosa e criteriosa da face. Em seguida de uma série de exames de imagem (fotografias, slydes, radiografias e tomografias) complementam o exame clínico trazendo dados pertinentes a estrutura óssea, além de documentar o caso para acompanhamentos posteriores.
Programas de computador analisam as radiografias e auxiliam a observação e medida entre pontos do crânio e da face indicando suas relações, são chamadas: cefalometrias computadorizadas.
O que será feito na cirurgia?
Após determinar como será feito a cirurgia ortognática o Cirurgião dentista, especialista em Cirurgia Buco-maxilo-facial, irá reposicionar a mandíbula (parte inferior), podendo ir mais para frente (avançar a mandíbula), ou mais para traz (recuar a mandíbula), ou até mesmo ter que re-posicionar o maxila (parte superior) avançando ou encurtando.
Após o reposicionamento, a maxila e/ou a mandíbula serão fixados através de mini-placas e parafusos de metal (Titânio) ou materiais bioabsorvíveis.

Planejamento da Cirurgia
Cada tipo de deformidade requer um planejamento e um tipo de cirurgia diferente. O ideal é que o Cirurgião e o Ortodontista façam este planejamento juntos, já que a utilização de aparelhos ortodônticos se faz necessária tanto no pré quanto no pós-operatório.

Com qual idade pode-se fazer essa cirurgia?
A cirurgia Ortognática pode ser feita no momento em que o crescimento dos ossos faciais já está no fim e já definidos. Porém, existem casos onde é necessária a realização da cirurgia de forma mais precoce.
Existe alguma prevenção para as deformidades faciais?
Sim. Caso o ortopedista identifique alterações na face maxila ou mandibular por volta dos 5 aos 7 anos, poderá ser aplicado a ortopedia funcional, essa técnica ajudará a corrigir o crescimento facial.
Neste caso é bom que um Cirurgião Buco-maxilo-facial acompanhe o caso. Na maioria dos caso as correções evitam cirurgias no futuro ou reduzem a desarmonia facial.

Onde é feita a Cirurgia ?
A Cirurgia Ortognática é realizada em ambiente hospitalar e o período de internação é relativamente curto; em média dois dias.
Qual o prazo de recuperação?
Normalmente, a recuperação dos pacientes é completamente estabelecida em torno de 4 a 8 semanas, dependendo do caso.

Plano de saúde cobre este tratamento?
Nem sempre, porém se o paciente possuir um Plano de Saúde, é possível negociar para que o convênio faça a cobertura das despesas hospitalares necessárias, para execução da cirurgia.

Caso você tenha mais dúvidas sobre a cirurgia ortognática, fale diretamente com a UNIFACE Caruaru.

CONGRESSO DE CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL


A equipe da UNIFACE Caruaru estará , mais uma vez, no maior evento da especialidade de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (COBRAC -2009) que acontecerá em Fortaleza-CE no período de 19 a 22 de Agosto.